para uma breve apresentação
👋
Hariana Meinke é a minha influenciadora favorita.
Escrever isso me fez pensar no significado dessa palavra, que talvez a gente tenha perdido de vista nos últimos tempos.
Do dicionário, “influenciar” é “causar ou sofrer uma modificação física ou intelectual”.
Traduzindo isso para a internet, é basicamente tornar outras pessoas diferentes do que elas seriam se não acompanhassem aquele conteúdo - seja em ações, em ideias ou até fisicamente.
Se você não seguisse aquela influenciadora, talvez não tivesse esse corte de cabelo. Não tivesse lido um livro que te transformou. Não tivesse comprado a bolsa que carrega para lá e para cá.
Porque alguém “é”, outras centenas de milhares de pessoas são um pouco diferentes.
Poderoso, né?
Uma baita responsabilidade. E toda uma economia que movimenta bilhões de reais.
Talvez seja por isso que tanta gente finge ser o que não é para atrair a atenção dos outros. Ou para vender cada vez mais produtos. Ou para proteger a sua vida real de toda a expectativa que as pessoas projetam no seu “eu” virtual.
Seja como for, a lógica tem se invertido. Se antes alguém transformava de forma relevante e positiva o suficiente para que as marcas quisessem fazer parte, hoje basta viralizar para ganhar a sua carteirinha de influenciador e garantir seu primeiro publi.
A diferença que isso faz na vida das pessoas? Pouco importa.
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É aqui que ser quem é e se permitir exercer uma influência baseada em “você também pode achar isso legal” é quase revolucionário. Praticamente vintage.
Mas é por isso que eu e mais de 130 mil outras pessoas seguem a Hari. Porque a gente se identifica com ela e com o seu jeito de viver e ver a vida, a ponto de que se deixar influenciar é natural.
E assim, por causa dela, transformações positivas vão acontecendo por aí - das pequenezas tão significativas do dia a dia a grandes decisões de vida.
A partir dos seus textos profundos e honestos num blog, deve ter gente que repensou seu relacionamento ou seu trabalho. A partir dos seus recortes casuais do cotidiano, deve ter gente que enxerga os detalhes da vida de forma diferente. Porque ela usa tênis em evento chique, tem gente que agora curte até o sol nascer sem se preocupar com dor no pé.
Nessa relação, comprar o que ela recomenda é o de menos - apesar de eu ter contratado meus fotógrafos de casamento por dica dela.
Não é sobre ser igual a ela, é sobre ser mais a gente mesmo ao se reconhecer em alguém que faz isso parecer muito legal.
Do seu jeito, no seu tempo e nos tantos formatos pelos quais ela já transitou, exercendo uma influência tão natural quanto extremamente importante nos dias de hoje.
Essa que é diferente por ser de verdade, e sensível por ser realista.
Autêntica e inspiradora.
para ouvir ou assistir onde preferir
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“Eu não pagaria o preço para viver só de internet se eu não pudesse ser eu mesma ali, porque o preço a se pagar para não ser você mesmo é muito mais alto” , diz Hariana Meinke, diretora de conteúdo e estratégia Blues Content, apresentadora, TEDx speaker, mãe do Bento e da Heidi, além de criadora de conteúdo que acompanhamos há muito tempo.
Conversamos sobre a vida na internet, o sentido de ser influenciador, a influência positiva, poder concordar e discordar na vida e online e sobre a possibilidade de sermos mais otimistas e sonhadores quando trabalhamos juntos por um futuro que faça sentido.
Será que conseguimos navegar nas nossas diferenças? Qual é o preço a se pagar por não ser você mesmo? Estamos preocupados demais com o que os outros irão pensar?
Vem conversar com a gente? :)
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Ouça no Spotify (ou na Apple Podcasts):
Assista no YouTube:
para ficar pensando
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“Eu não funciono com planejamento de conteúdo, porque eu não sei o que eu vou achar legal daqui a 2 ou 3 dias”
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“Eu acho que todo mundo é influenciador - nos seus microespaços, independente da quantidade de pessoas que tem ali”
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“Eu prefiro estar exposta por uma coisa que eu sou”
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“A maioria das pessoas não tá interessada, ela só tá curiosa. (…) Tem que saber a diferença entre se importar e estar curioso, tanto na hora de ser o alvo da curiosidade quanto na hora de consumir informação. Isso deixa tudo mais leve”
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“Eu acho muito importante manter o olhar atento. A gente quer grandes coisas, quer discutir os grandes assuntos… Sendo que a nossa vida é um monte de pequenezas”
para não perder nenhuma ref
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_ Siga a Hari no Instagram [link]
_ Assista ao TEDx da Hari, “Onde Tem Estante, Tem História” [link]
para um fechamento
🥹
No dia 30 de outubro, eu prometi “seis conversas, seis pessoas, seis episódios, incontáveis pensamentos e sentimentos pra te fazer pensar no mundo, nas marcas, nos outros, em você”.
Falei sobre como a gente estava prestes a inaugurar mais um espaço na internet para trocar, aprender e “para ouvir de quem faz com coração e intenção, e se inspirar pra colocar mais de quem nós somos nas nossas marcas e no mundo”.
Eu já tinha gravado todos os episódios, e acumulado muitas páginas de anotações a partir das conversas com cada uma dessas pessoas tão inteligentes, generosas, interessantes.
Eu achava que sabia o que estava por vir. Mas não.
Ao costurar e lançar cada conversa, eu vi semana após semana alguns temas se repetirem e se reforçarem, ao mesmo tempo em que os diferentes contextos e personalidades iam formando o mosaico desta temporada de uma forma surpreendente.
A cada comentário e compartilhamento, eu vi as palavras e expressões e toda a autenticidade colocada aqui virar inspiração, acolhimento e pausa, na rotina de milhares de outras pessoas.
“Eu nunca vi alguém tão feliz entrevistando, e alguém tão feliz sendo entrevistado”.
“Esse episódio trouxe alívio e uma visão diferente do que se quer para o futuro”.
“Crise de riso e crise de choro em um mesmo episódio”.
Acima dos números incríveis, de ter estado no ranking dos mais ouvidos do Spotify todos os dias desde o lançamento, de ter mais um formato para colocar no mídia kit…
O que melhor descreve o sucesso absoluto desse projeto é que ele chegou até vocês exatamente da forma que ele foi planejado - das canecas de chá na mão às luzes quentes do estúdio e a paleta de cores da identidade visual.
Um conteúdo para passar tempo suficiente para virar lembrança, mas sem ver o tempo passar. Leve, divertido, útil sem tentar ser utilitário, confortável mesmo quando o assunto era desconfortável.
Como só as melhores conversas conseguem ser.
Nos vemos na segunda temporada? :)
- Beatriz
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