nas edições anteriores
#238 | As marcas pelo Rio Grande do Sul
#239 | Empatia artificial
tempo de leitura: 5 minutos
para entender
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As timelines entregam conteúdo selecionado para você.
As plataformas de streaming mostram sugestões com base no que você gosta de assistir.
Até os aplicativos de relacionamento filtram, especialmente para você, algumas entre milhões de pessoas disponíveis.
Quando o mundo à nossa volta fica cada vez mais personalizado, uma comunicação genérica não é mais opção.
Na verdade, nunca foi.
É de 2015 um estudo da McKinsey que afirma que a personalização como estratégia de marketing entrega de 5 a 8 vezes mais retorno sobre investimento, e pode impactar as vendas em 10% ou mais.
Seja pela busca por mais resultados, seja pela comparação inevitável que as pessoas fazem entre os conteúdos que recebem, personalizar é palavra-chave.
E para uma estratégia que vá além de anúncios que mostram o produto que alguém viu uma vez durante semanas em todos os lugares, ou o básico “Olá [PRIMEIRO-NOME]”, é preciso mais três palavras:
dados, decisão e distribuição.
Dados
Coletar, organizar e combinar dados quantitativos e qualitativos, para identificar as preferências, interesses e necessidades das pessoas.
Isso, aliado à capacidade de identificar o seu perfil e momento da jornada, é o que vai garantir assertividade na comunicação.
No fim, a gente quer inspirar uma reação de “era exatamente isso que eu estava procurando!”. Uma conveniência que beira a serendipidade.
E conforme entramos na era pós-cookies, os dados que a empresa obtém de forma direta - histórico de compras, cadastro, comportamento em site e app, réguas de CRM… - terão um papel cada vez mais importante nisso.
Decisão
Somente a partir de quantidade e qualidade de dados, podemos tomar as melhores decisões - das mais estratégicas, até as automatizadas.
Aquele clássico: para quem fizer “X” e tiver um perfil “Y", enviar a mensagem “Z". Com diversas combinações e variações possíveis. E no timing exato.
Timing é a diferença entre enviar uma oferta para o produto que a pessoa acabou de buscar, e bombardeá-la com anúncios somente um mês depois.
Quem determina a assertividade da mensagem não é quem cria, é quem recebe. Quem planeja coloca o máximo de inteligência ali, mas é quem reage que, ao clicar, seguir ou comprar, comprova a efetividade de uma estratégia.
Assim, decisões precisam ser planejadas e revistas continuamente.
Distribuição
Garantir que os insights que os dados oferecem, e as decisões motivadas por eles, estejam se tornando uma comunicação relevante.
Isso significa: distribuída nos canais certos, com a mensagem que vai inspirar a ação desejada.
É comum atribuirmos a dificuldade nessa etapa a um desinteresse geral por anúncios. Mas eles já são parte indissociável do nosso processo de consumo - seja de informação, seja de produtos.
Um relatório recente da Kantar aponta que 67% das pessoas utiliza anúncios na internet para decisão de compra, e 52% prefere ver anúncios relacionados aos sites que visitam.
Comunicação é oportunidade, tanto quanto é desafio. O que determina isso é o quanto ela é contextualizada para quem está vendo.
Os dados, as decisões e a distribuição podem ser facilitados e automatizados com a tecnologia correta.
Mas inserir uma marca no contexto depende de mais uma palavra: criatividade.
Uma comunicação personalizada é aquela que surge de forma natural e integrada aos nossos interesses.
Bem segmentada, sim, mas também com uma linguagem fluente naquela plataforma, uma imagem que desperta interesse e uma mensagem que inspira ação.
parceria paga com Meta
Uma coisa é ler sobre uma tendência. Outra, é colocá-la em prática.
Por isso, a Meta se juntou à Bits to Brands para aproximar as principais tendências de 2024 do dia a dia - e das vendas! - das marcas.
Quando o assunto é personalização, a API de Conversões conecta os dados de marketing das empresas aos anúncios, para direcioná-los da melhor forma e atingir o público certo, na hora certa, com a mensagem certa.
Ela otimiza as campanhas e aumenta os resultados, chegando a reduzir 19% do custo de aquisição entre anunciantes que têm o Pixel da Meta junto com a API de Conversões.
Preparamos uma série de conteúdos que traz:
a personalização como tendência e oportunidade;
todas as dúvidas sobre a API de Conversões, respondidas;
cases de sucesso, como o da marca que praticamente dobrou o seu ROAS (Retorno Sobre Investimento em Publicidade) depois da implementação da solução.
Assista aqui:
para inspirar
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O último lançamento do Airbnb foi a categoria “Icônicos”. Segundo o CEO, “enquanto a vida se torna progressivamente digital, estamos focados em trazer mais magia para o mundo real”.
Na noite da abertura das Olimpíadas de Paris, a sala do relógio no Museu D’Orsay vai ser o quarto de alguém, com direito a assistir a cerimônia de forma exclusiva.
para fazer parte da conversa
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O diamante da temporada
É a própria série Bridgerton. Conforme a Netflix investe na divulgação e os primeiros episódios viram assunto em todas as redes sociais, as marcas também querem participar.
A estética “regencycore” e o universo de realeza pop criados pela série, viraram inspiração para todo tipo de produto. Desde um chá da tarde Bauducco e produtos de decoração Westwing, até uma coleção de coleiras e roupinhas de cachorro.
Será que a Lady Whistledown faz publi?
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Scarlett Johansson x OpenAI
Na última edição, refletindo sobre a última evolução do ChatGPT, escrevemos:
Um ano atrás estávamos sendo apresentados a pessoas iguaizinhas ao Theodore, e agora chegou a vez de conhecermos a versão “mundo real” da Samantha.
A comparação entre o filme Her e uma inteligência artificial que reage de forma humana foi inevitável. Também para Sam Altman e seu time, que aparentemente queriam a voz da própria Scarlett Johansson.
Segundo a atriz, a proposta chegou e foi negada. Mas o time da OpenAi seguiu adiante com uma voz muito parecida com a dela. Após exposição e indignação, a voz artificial foi retirada, e a discussão vai seguir juridicamente.
Com novas tecnologias, novos limites vão sendo testados - e estabelecidos.
para ler com calma
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Linguagem corporal, só que digital [link]
Quanto mais a gente interage virtualmente (ao invés de pessoalmente), nuances como tempo de resposta, duração do áudio e tamanho da mensagem ganham significados sociais e emocionais. A qualidade das interações determina a qualidade das relações - agora por Whatsapp.
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25 princípios para uma ótima newsletter [link]
Fuja de temas que viraram lugar comum, escolha entre “hiper-escala” ou “hiper-nicho”, desapegue de leitores inativos, entre outras dicas pouco óbvias e muito úteis, no Inbox Collective.
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Machado de Assis virou trend [link]
Mais uma vez, a internet prova a sua capacidade de disseminar conteúdos e impactar a lista dos mais vendidos. Das maneiras mais “comuns” às mais inusitadas - como um livro de 1881 viralizar por causa de uma influenciadora americana.
para quem a gente é fora do trabalho :)
👩🏻💻
Jerry Seinfeld fez um discurso para os formandos da Universidade de Duke recentemente. Aos 70 anos, ele falou sobre felicidade, trabalho, sucesso e, claro, humor.
Vale cada um dos 16 minutos.
“Não perca o seu senso de humor. Você não faz a menor ideia, nessa altura da vida, o quanto vai precisar dele para seguir. A vida não faz sentido o suficiente para que a gente sobreviva sem humor”.
para mais conteúdo
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para dar um tchau
👋🏼
Quero só reforçar o convite pra você conferir os conteúdos que criamos em parceria com a Meta. É um momento muito especial para a Bits, ter a confiança de uma marca como essa para traduzir, do nosso jeito, as suas soluções.
Foi um projeto criado a muitas mãos, com muita liberdade criativa e o cuidado em explicar de forma clara e interessante, como tudo que a gente busca trazer sempre.
Hoje é dia de celebração por aqui. E é só o começo :)
- Bia