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Nov 17, 2020Liked by Beatriz Guarezi

Acabei de conhecer a newsletters e já estou amando demais. Lendo compulsivamente as news passadas. Parabéns pelo conteúdo riquissimo.

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Oct 29, 2020Liked by Beatriz Guarezi

Oi Beatriz! Sobre o assunto da personificação virtual, vou me ater ao raso de marketing e branding e levantar a bola psicológica: a extensão da infantilização do consumidor ao manter "animojiado" o relacionamento com a marca. Deixa tanto o comprador sempre pronto pra fazer beicinho, quanto a marca em pânico com qualquer coisa que ela não possa controlar.

Ou seja: aparentemente é tudo feito de pessoas para pessoas, com um olhar que é tudo [excelente para métricas, excelente para responder aos acionistas, excelente para agencias de publicidade e branding empilhar cases e premios, seguindo na automasturbação comum do mercado, pra gente tentar adicionar mais pontos de vista e conversas], menos humano. Na prática segue sendo uma tentativa-e-erro como ainda é a fase do uso das pessoas que jogam bem o jogo da atenção [não sei se dá pra colocar todo mundo no mesmo balaio de influenciadores], pelo bem de servir e enriquecer, o que é nobre e válido.

Ou, se fosse para uma frase de twitter: é a onda do Tamagochi 4.0 - agora ele me deve satisfação também de "como assim você não faz ctrl+alt+mágica pra me dar o que eu quero, agora, do meu jeito?"

ótimos dias =)

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As pessoas virtuais também é um jeito de substituir o trabalho humano, o caso da Mara pode ser um meio da empresa não precisar contratar uma modelo real, ao invés da Magazine Luiza contratar pessoas para atendimento online para eles é melhor a assistente virtual, para as empresas é um jeito de reduzir custos e deixar o trabalho humano obsoleto e, provavelmente a maioria das pessoas virtuais são mulheres porque a equipe de homens dessas empresas querem criar a "mulher perfeita" que serve e não reclama de nada.

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Oct 22, 2020Liked by Beatriz Guarezi

Oi, Bia!

Pelo que observo, diria que é moda. Me lembra dos anos 90 com os bebês da Parmalat, as crianças da Embratel e derivados. Uma empresa puxou a moda (Magalu) e outras vão copiando para tentarem se aproveitar do hype, mas sem saber o que almejam com isso. E no caso da Magalu, a ideia de criar Lu foi bastante ligada ao objetivo de negócio e propósito da empresa: estimular que mais pessoas comprem pela internet e "levar acesso a muitos, o que é privilégio de poucos”.

A Lu foi uma forma bem inteligente de fazer com que pessoas ainda não acostumadas com o e-commerce se sentissem mais confortáveis e seguras, afinal, é uma "pessoa" falando e não um texto sem rosto.

Quando vejo das outras marcas, em boa parte eu fico com cara de interrogação para entender qual motivo as levaram criar um personagem virtual. A Mara, por exemplo, para mim tem uma ideia bem prática, que vai se concretizar em alguns anos: substituir a produção de fotos com modelos reais por modelos virtuais. Para uma marca de fast fashion, que produz centenas de fotos semanalmente com novos produtos, será bem mais rápido e prático fazer tudo num computador do que contratando pessoas. Não estou falando que isso é correto ou que concordo, mas é claramente um movimento possível de ocorrer.

O personagem da Casas Bahia me parece ir também na mesma linha da Lu, que é diminuir as barreiras para a compra online. Agora, a da Rexona e da Ultragaz me deixam tão perdido como a gif do John Travolta.

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Oi Bia! Como você bem disse, não stamos falando de uma analise simples. Pensando em pessoas com menor experiência e vivência digital, a humanização ajuda e pode reduzir barreiras. Acho fofo quando uma pessoa mais velha se sente bem tratada e recebida por soluções virtuais como a Lu da Maga Lu. Toda relação mercadológica ela é feita para e por pessoas seja em primeira ou em ultima instância. Para mim o importante é que seja transparente se estamos falando com uma pessoa física ou uma construção virtual. Transparência sempre! Se um atendente virtual materializa e tangibiliza mlhor a marca por que não?

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