que edição! o algoritmo tem influenciado TANTO o processo criativo de todo mundo porque sinto que, pela primeira vez, estamos criando DENTRO do canal de distribuição :o e isso é muuuito confuso! parece que a prioridade que sempre existiu (desenvolvimento de identidade autoral no curto → longo prazo) foi trocada pela atenção a qualquer custo no curto prazo :( mesmo que isso exija que a pessoa precise mudar completamente a cada mês para seguir se adaptando aos formatos padrões... e isso vai, sem querer desenvolvendo estéticas cada vez mais repetidas! me preocupo tanto com isso (comentário escrito de qualquer jeito pelo calor do momento ahhaha)
Acredito que as redes sociais tem funcionalidades foçadas em reforçar o público presente e algoritmo para expandir o alcance para novos públicos. Sinto que tratar todas as redes como um padrão pode ser um erro, porque cada uma tem um algoritmo é suas funcionalidades.
Me preocupa ver alguém se apresentando sempre (ainda não aconteceu). Analisando isso na perspectiva de redes:
Instagram: tem a opção de fixar até três conteúdos. O que podem ser três conteúdos sobre apresentação (com formatos diferentes), fazendo com que mais pessoas não só consumam o conteúdo, mas entrem no perfil e veja outros conteúdos além daqueles que estão sendo consumidos. Os stories e DM podem fidelizar as pessoas, principalmente as que já estão presentes. O Reels é uma feature que auxilia na expansão do público e que não precisa ter sempre um apresentação no início dos vídeos.
LinkedIn: tem como fixar publicações dentro do perfil e mais de uma. A dinâmica da rede busca fomentar que o conteúdo seja levado para novas pessoas através de hashtags (pessoas que as seguem), conexões de conexões (quem consumiu seu conteúdo, o conteúdo chegará para as conexões daquela pessoa, podendo chegar até ao terceiro nível de conexão. E agora ainda tem um “explorar” que está recomendando novos conteúdos para as pessoas dentro de suas timlines. O In também tem a DM que é ótimo pra estreitar relacionamentos.
O mais irônico e engraçado é que as features quem faz é a criadora, mas o algoritmo, acredito que numa parte considerável nós os educamos e nos tornamos reféns dele. Nada diferente da revolução agrícola.
Excelente edição Bia, na correria de um sextou bem cheio não consegui seguir nenhum link ainda, mas me interessei por vários.
Sinto-me contemplada pelo comentário do Tiago. Penso muito nessa dicotomia: uma época em que a criatividade parece tão estimulada e democratizada, enquanto distribuição e alcance, DESDE QUE ela se encaixe em um monte de caixinhas exíguas, que mudam velozmente, mas seguem caixinhas.
Lembro-me sempre de quando era uma criança que amava desenhar e, na aula de Educação Artística, a professora resolveu ensinar aos alunos como desenhar a cara de um cachorro USANDO UM COMPASSO... Pedi para fazer meu próprio cachorro freestyle e ela simplesmente não deixou. E as crianças ficaram lá, "criando" cachorros basicamente iguais.
Na época não tinha bagagem cognitiva para entender porque aquilo me pareceu errado e o contrário do que uma aula de artes deveria ser. Mas lembro da frustração, tanto que o rosto dessa professora é vívido em minha memória, embora não lembre seu nome. Poderia bem ser Sra. Algoritma, hehe.
Muito bom, como sempre! Bia, uma sugestão de pauta (se você achar válida) é a estratégia da chamada do Junior Lima no instagram para o lançamento do seu álbum solo, com a participação de um sósia. 😊
que edição! o algoritmo tem influenciado TANTO o processo criativo de todo mundo porque sinto que, pela primeira vez, estamos criando DENTRO do canal de distribuição :o e isso é muuuito confuso! parece que a prioridade que sempre existiu (desenvolvimento de identidade autoral no curto → longo prazo) foi trocada pela atenção a qualquer custo no curto prazo :( mesmo que isso exija que a pessoa precise mudar completamente a cada mês para seguir se adaptando aos formatos padrões... e isso vai, sem querer desenvolvendo estéticas cada vez mais repetidas! me preocupo tanto com isso (comentário escrito de qualquer jeito pelo calor do momento ahhaha)
O louco é ler 'O-i' com a voz da tiktoker enquanto se pensa que sabe exatamente de quem você está falando 😅
Acredito que as redes sociais tem funcionalidades foçadas em reforçar o público presente e algoritmo para expandir o alcance para novos públicos. Sinto que tratar todas as redes como um padrão pode ser um erro, porque cada uma tem um algoritmo é suas funcionalidades.
Me preocupa ver alguém se apresentando sempre (ainda não aconteceu). Analisando isso na perspectiva de redes:
Instagram: tem a opção de fixar até três conteúdos. O que podem ser três conteúdos sobre apresentação (com formatos diferentes), fazendo com que mais pessoas não só consumam o conteúdo, mas entrem no perfil e veja outros conteúdos além daqueles que estão sendo consumidos. Os stories e DM podem fidelizar as pessoas, principalmente as que já estão presentes. O Reels é uma feature que auxilia na expansão do público e que não precisa ter sempre um apresentação no início dos vídeos.
LinkedIn: tem como fixar publicações dentro do perfil e mais de uma. A dinâmica da rede busca fomentar que o conteúdo seja levado para novas pessoas através de hashtags (pessoas que as seguem), conexões de conexões (quem consumiu seu conteúdo, o conteúdo chegará para as conexões daquela pessoa, podendo chegar até ao terceiro nível de conexão. E agora ainda tem um “explorar” que está recomendando novos conteúdos para as pessoas dentro de suas timlines. O In também tem a DM que é ótimo pra estreitar relacionamentos.
O mais irônico e engraçado é que as features quem faz é a criadora, mas o algoritmo, acredito que numa parte considerável nós os educamos e nos tornamos reféns dele. Nada diferente da revolução agrícola.
Cheguei agora e, meu deus, não sabia de nada disso! Gostei demais :)
Excelente edição Bia, na correria de um sextou bem cheio não consegui seguir nenhum link ainda, mas me interessei por vários.
Sinto-me contemplada pelo comentário do Tiago. Penso muito nessa dicotomia: uma época em que a criatividade parece tão estimulada e democratizada, enquanto distribuição e alcance, DESDE QUE ela se encaixe em um monte de caixinhas exíguas, que mudam velozmente, mas seguem caixinhas.
Lembro-me sempre de quando era uma criança que amava desenhar e, na aula de Educação Artística, a professora resolveu ensinar aos alunos como desenhar a cara de um cachorro USANDO UM COMPASSO... Pedi para fazer meu próprio cachorro freestyle e ela simplesmente não deixou. E as crianças ficaram lá, "criando" cachorros basicamente iguais.
Na época não tinha bagagem cognitiva para entender porque aquilo me pareceu errado e o contrário do que uma aula de artes deveria ser. Mas lembro da frustração, tanto que o rosto dessa professora é vívido em minha memória, embora não lembre seu nome. Poderia bem ser Sra. Algoritma, hehe.
Muito bom, como sempre! Bia, uma sugestão de pauta (se você achar válida) é a estratégia da chamada do Junior Lima no instagram para o lançamento do seu álbum solo, com a participação de um sósia. 😊