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#199 | O mercado do streaming no Brasil
#200 | Para ler em junho de 2026
Tempo de leitura: XXXXX minutos
Estamos começando o dia como se fosse quinta, mas ainda tem sextou mais tarde. E Nos próximos minutos, tem quinze referências diferentes para inspirar, aprender, assistir ou testar. Aproveite :)
- Beatriz
(para falar comigo ou anunciar na Bits, responda esse e-mail ou escreva para beatriz@bitstobrands.com)
Identificação não é um conceito novo. É quase um clichê do marketing afirmar que as pessoas compram de quem elas se identificam, e não é à toa que a gente se dedica ao nosso consumidor buscando retratá-lo - sua rotina, suas necessidades, suas aspirações…
O objetivo é a venda e a identificação é parte desse processo, gerando simpatia pela marca como consequência.
Identificação é permitir que as pessoas se vejam naquilo que a sua marca comunica. Para isso, quanto mais estivermos dispostos a retratar experiências reais, melhor.
O que pode parecer mais uma obviedade. Mas nem toda marca está disposta a deixar de lado o seu produto perfeito, produzido, bem iluminado, no contexto ideal, para mostrá-lo de forma realista.
Especialmente quando a vida real é meio caótica, às vezes inadequada e muito difícil de controlar.
Mas aquelas que estão têm sido bem sucedidas ao gerar conexão emocional com as pessoas, e também ao criar campanhas que viralizam.
Três exemplos recentes contam essa história melhor do que qualquer teorização.
Observe cada um deles. Repare em como você se identifica de alguma forma. Como eles são completamente diferentes, mas têm em comum a autenticidade e humanidade que é o que os torna memoráveis.
Como você pode reconhecer, incorporar, abraçar verdadeiramente a realidade em volta da sua marca?
💡 Exemplo 1_ Quando uma marca é motivo de briga
A Hasbro fez uma pequisa sobre o seu jogo clássico, Monopoly, e descobriu que oito em cada dez pessoas brigam quando jogam. O que você faria com um insight desses na mão?
A marca explorou a tensão: as crianças ficam com raiva jogando, sim, mas o jogo é um ambiente seguro para praticar essas emoções e desenvolver habilidades de comunicação e solução de conflitos.
Mas só é possível puxar essa conversa quando há disposição para abraçar a realidade e assumir o risco de causar estranhamento.
💡 Exemplo 2_ Quando uma marca é motivo de gambiarra
Tem muitos usos equivocados de produtos que as marcas simplesmente fingem não ver. Se por um lado isso protege a sua imagem e garante que o imaginário seja mantido, por outro lado isso deliberadamente afasta a marca da vida real das pessoas.
Justamente porque a vida real não é sempre bonita ou fotogênica, que é preciso coragem para retratar esses momentos. E ousadia para transformá-los em campanha.
Para a Heinz, compensou. Ao invés de condenar o fato de muitos estabelecimentos pelo mundo usarem garrafas de Heinz com outros ketchups mais baratos dentro, eles encararam como reflexo da força da marca.
💡 Exemplo 3_ Quando uma marca é motivo de alegria
Felicidade. Alívio. Pressa. Confusão. Essas são algumas das reações mais espontâneas à chegada do McDelivery, segundo imagens reais de pessoas recebendo seus pedidos, registradas por câmeras no boné dos entregadores.
Experiências reais em ambas as pontas, na busca de captar o momento exato de alegria quando o seu lanche chega - uma campanha do McDonald's Colombia:
⭐ Momento de Inspiração
“Assina a minha newsletter”, eles disseram. Só que em um outdoor gigantesco. Um não: vários. A última campanha em OOH da Oatly, conhecida pelas suas mensagens engraçadinhas na fonte característica, quer conquistar assinantes para a sua newsletter. O nome da publicação é “Spam”, o que claramente foi o conceito criativo aqui também.
patrocinada por Semrush
Um pacote melhor que assinatura de streaming
Na edição #199, a gente falou do mercado de streaming no Brasil, analisando se o conteúdo original tem impacto no interesse das pessoas por uma ou outra plataforma, e se existe uma favorita. Spoiler: existe.
Você sabe quais palavras-chave têm levado as pessoas à sua marca? Como você se compara à concorrência? Quais são as marcas mais buscadas no seu segmento?
Analisar esse tipo de dado e entender as vantagens competitivas que o comportamento de busca tem a mostrar é essencial. E a Semrush torna tudo muito mais fácil com milhares de dados de comportamento e acessos ao site.
Hoje eles trazem um trial estendido com 14 dias grátis (!!!) para assinantes da Bits. É o seu momento de explorar tudo que a Semrush tem a oferecer, e é só usar o link abaixo:
E para se aprofundar no mundo do SEO e o uso mais estratégico das buscas para a sua marca, tem também a Semrush Academy e um curso com uma das maiores referências mundiais no assunto, o Brian Dean. Gratuito e legendado.
Troca de abas
Só não pode usar com a Bits. Mas esse site é um jeito genial de escapar de formulários que só servem pra te mandar spam.
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Essa marca tem usado Inteligência Artificial para dar vida ao seu mascote das mais diferentes formas. Além de um processo detalhado e super interessante de treinamento da ferramenta, é impossível as imagens não te deixarem feliz. (essa aba era originalmente do Rafael Frota. obrigada!)
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ChatGPT brand manager. O pessoal da Section fez a IA assistir ao seu curso de posicionamento, extrair os principais insights e depois aplicar na prática o que aprendeu. O resultado está todo documentado nesse artigo. Spoiler: ele não está pronto para roubar nossos empregos (ainda).
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Enquanto isso, no metaverso… Teve a Metaverso Fashion Week, um evento que aconteceu no Decentraland com marcas como Balenciaga, Adidas e DKNY. Segundo a The Verge, a presença de marcas foi maior do que a de pessoas engajadas na experiência.
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Quem é o gamer brasileiro? São mais de 75 milhões de pessoas, que jogam juntas mais do que sozinhas e que a Box1824 classificou em 6 perfis no seu último estudo.
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Agora eu preciso colocar um print desse tweet. Porque o Elon Musk declarou guerra ao Substack, e eliminou qualquer tipo de integração entre as plataformas. Não dá para clicar em links para cá na timeline, não dá para colocar tweets direto no corpo da newsletter. Ganha o ego, perdem os usuários.
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Plot twist. Em um novo momento de negócio, e agora de marca, a HBO Max se torna somente “Max”. A decisão tem a ver com a junção dos catálogos de Discovery, Warner e HBO em um só lugar.
Isso faz com que a marca HBO e o seu selo de qualidade em conteúdo seja preservado, e também com que a plataforma pareça menos “elitizada”, dada a imagem de premium que a HBO construiu. Mas também deixa para trás uma marca consolidada e cheia de diferenciais, em um momento delicado no mercado de streaming.
Atenção aos próximos episódios.
💌 newsletter club
A Float é quem faz, em parceria com o Google, os estudos Youtube VIBES, sempre cheios de bons insights sobre conteúdo, internet e comportamento. Na sua última newsletter, eles reuniram e organizaram todos esses relatórios - gratuitos. Vale muito conferir, baixar e assinar.
👩🏻💻 Dica da Bia
Não podia ser outra
Olá, você tem um minuto para ouvir a palavra de Succession?
Nos últimos dias, entre fugir de spoilers e tentar entender o hype, a atual série do “prime time” da HBO dominou as timelines. Fiz uma breve análise no Instagram, inclusive, sobre a relação causa/efeito desse fenômeno:
A quarta temporada da série tem entregue tudo e mais um pouco, e o episódio 3 parece ser só o começo da montanha-russa de emoções que a gente vai viver até a hora da despedida.
Caso você queira começar, recomendo fazê-lo a tempo de acompanhar a series finale com todo mundo daqui a alguns domingos. Ao melhor estilo dos bons tempos de Game of Thrones (gatilhos).
obrigada por ler até o final, e não esqueça de compartilhar :)
👩🏻💻 curadoria e textos por Beatriz Guarezi. estrategista de marcas, curadora de conteúdo, escritora de e-mails e TEDx Speaker.
📚 se você está em busca da próxima leitura, confira a Biblioteca Bits to Brands, com indicações de livros em desenvolvimento pessoal, ficção, marketing e tecnologia.