Bits to Brands #256 | A fórmula da collab
Disponível na farmácia mais próxima de você - com cheirinho de maçã.
nas edições anteriores
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tempo de leitura: 5 minutos
para entender
💡
Na próxima vez que você se perguntar “por que tantas marcas têm feito collabs ultimamente?”, pense nesse número:
85 milhões de reais.
Esse é o valor que a Cimed espera faturar com a sua última parceria: Carmed + Hello Kitty.
E tem também esse número:
400 milhões de reais.
O faturamento do Carmed no último ano, em que vendeu dez vezes mais do que o anterior.
A collab com a Hello Kitty é a cereja do bolo de uma estratégia que rejuvenesceu a marca e tornou um produto de farmácia febre nas redes sociais. Mas o bolo todo tem recheio de Fini.
Foi o encontro de Carmed com as balas Fini, em 2023, o ponto de virada para esse produto, e o precursor de uma série de outras collabs buscando aumentar o apelo sensorial, nostálgico e, claro, viral.
E não só na Cimed. Em alguns meses surgiu uma nova categoria: hidratantes labiais com sabores de doces. Marcas entrantes foram a Vult, em parceria com a Fruit-ella, e a Panvel em parceria com Stikadinho.
Mas, se em 2023 foi um alinhamento de astros e a explosão perfeita no TikTok que fez da Carmed a líder desse segmento, nada é por acaso na linha Hello Kitty.
Tudo sobre este lançamento fala com alguma trend ou algum comportamento observado e incentivado no último ano, na relação dessa marca com o seu público.
Primeiro, o encontro de gerações. Com forte presença entre crianças e adolescentes, a Carmed tem como porta-voz e “cara” da marca a CEO Karla Marques, que fala diretamente com elas mas também com seus pais.
O mesmo vale para a Hello Kitty, que comemora 50 anos de idade esse ano e busca seguir relevante para novas gerações, mantendo seu papel como figura nostálgica.
A nostalgia, claro, também cumpre o seu papel no apelo dessa collab com pessoas de diferentes idades: de quem teve uma “infância Hello Kitty”, até a Gen Z e o seu apreço pelo “retrô”.
Coisas que remetem ao passado, sim, mas desde que sejam oferecidas de forma compartilhável e viral. E a Carmed também soube fazer uma estratégia de antecipação nas redes sociais, compartilhando momentos de uma viagem da equipe para o Japão, que culminou em uma live de lançamento com milhares de pessoas online.
E segue gerando desejo entre a sua comunidade, conforme os produtos vão chegando nas lojas.
Já os últimos dois ingredientes da Fórmula da Collab são sobre o produto.
Com a febre dos Carmeds, surgiu um novo DIY (sigla para “do it yourself”): os chaveiros e colares para Carmed. Porque como item que sinaliza a sua personalidade ou o pertencimento a um grupo específico, é melhor que ele fique visível do que dentro da bolsa ou mochila.
Para isso, as crianças usam miçangas e outros tipos de material para fazer “cordinhas” que se penduram no hidratante labial.
A marca já participou dessa trend em outras ocasiões, mas a edição Hello Kitty tem a embalagem própria para isso, e busca consolidar os Carmeds como acessórios, além de cosméticos.
E, claro, como mais um item que o público dessa marca vai querer colecionar. Porque comprar um Carmed não é mais sobre a necessidade de hidratação. É sobre pertencimento.
A mistura desses ingredientes, na proporção exata, mostra o papel que uma collab pode cumprir para uma marca: transcender definitivamente a racionalidade.
Comprar porque é da Hello Kitty, comprar porque precisa ter na coleção, comprar para pendurar na bolsa, comprar porque não quer ficar de fora…
“Comprar” que vai além do justificável - e se reflete em faturamento.
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Para saber mais:
_ Outra marca que soube usar essa estratégia para se renovar é a Crocs e sua lista infinita de collabs [link]
_ No episódio 562, a Bits fez uma collab com o Braincast para discutir essa estratégia [link]
para inspirar
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A Nike segue determinada a mostrar o “outro lado” do esporte. Dessa vez, com foco na vida real das pessoas que praticam atividade física, que nem sempre é confortável. Muita identificação e uma boa trilha são outra fórmula que não falha.
para fazer parte da conversa
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Black Friday está logo ali
Tem marca que já começou, e agora a gente só deve parar de receber ofertas em janeiro. Mas sem motivo para ansiedade: a Black Friday é em um mês, e ainda há tempo para refinar a estratégia e configurar as campanhas.
Para contribuir, aqui está todo o conteúdo que criamos com foco em brandformance, e em parceria com a Meta:
Brandformance - parte 1, teoria [link] e parte 2, prática [link]
Como ter reuniões mais produtivas ao alinhar branding e performance [link]
Toda marca precisa participar da Black Friday? [link]
O que fazer, e o que não fazer mais, no planejamento para essa temporada [link]
Guia de Vendas para Temporada de Compras, com pílulas em vídeo e um guia gratuito em PDF para baixar [link]
Tendências de consumo, segundo os estudos mais atuais da Meta:
para ler com calma
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Para ficar de olho: “TikTok Documents” [link]
Foram tornados públicos os resultados de uma investigação interna feita pelo TikTok, que aborda o impacto em adolescentes, os vieses do algoritmo (entre eles, priorizar “beleza”) e a relação de vício com o aplicativo.
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Sem redes sociais, como você se vestiria? [link]
“Quando todo mundo compra nas mesmas marcas, segue os mesmos influenciadores e coloca as mesmas peças nos seus carrinhos, a pergunta que fica é: a moda ainda é sobre criatividade, ou se tornou uma forma de encaixar em um algum tipo de estilo de vida?”
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ESG na prática, e no Brasil:
para quem a gente é fora do trabalho :)
👩🏻💻
Um Kindle verdinho, ou um Kindle com tela colorida para categorizar as suas anotações por cor?
Agora a gente vai ter essas opções, e de repente ter uma coleção de Kindles não parece uma loucura. Por aqui, vou avaliar até a Black Friday…
Para você pensar também, o Kindle básico no tom de verde Matchá já está disponível no Brasil. O Colorsoft ainda não.
E na nossa biblioteca tem quase 100 livros categorizados para encher seu Kindle - seja lá qual for a cor dele :)
para mais conteúdo
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para dar um tchau
👋🏼
Passando para agradecer todo mundo que votou e torceu nesta edição do Prêmio Share. Levei um troféu para casa e, mais do que isso, a confiança cada vez maior de estar no caminho certo e cercada de uma comunidade incrível. Obrigada!
- Bia
Tenho uma filha de oito anos fascinada nos Carmeds, de vez em quando rodamos várias farmácias na cidade atrás dos que estão faltando.