Bits to Brands #159 | Quem é você no LinkedIn?
Você é parte dos que têm ranço da rede corporativa, ou dos que causam?
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Tempo de leitura: 4 minutos
Bom dia, comunidade. Hoje a gente recebe mais uma marca aqui na Bits, com uma reflexão muito presente nos últimos tempos: quem é você na timeline do LinkedIn? E por que tentar ser alguém diferente? Nesse branded content, pude falar do nosso jeito sobre o que move a Caju - marca brasileira, cheia de carisma e com inúmeros benefícios a oferecer. Espero que gostem :)
- Beatriz
Existem dois tipos de pessoa na internet: aquelas que têm ranço do LinkedIn, e aquelas que dão causa a este sentimento.
De uns tempos para cá, a rede social-profissional que era para ser sobre compartilhar vagas, eventos e dicas, virou sinônimo de “papo de coach”, glamourização do excesso de trabalho, buzzwords sem contexto, enquetes sem sentido e histórias exageradas sobre momentos banais.
Segundo Trung Phan, no ótimo artigo “Why is LinkedIn So Cringe”, para entender o que a plataforma se tornou é preciso analisar três aspectos:
Personalidade - quem o LinkedIn faz com que você seja?
Cliente - quem são as pessoas que pagam pelo LinkedIn?
Algoritmo - o que gera mais engajamento?
A análise como um todo vale muito a pena, mas vamos focar no primeiro item. Repare em como não é sobre um grupo de pessoas, e sim um tipo de personalidade.
Por mais que existam perfis que mancham a imagem do LinkedIn, a gente também é causa do ranço que tem dessa plataforma.
Porque ao entrar num ambiente profissional, vestimos a nossa personalidade “corporativa” que, na maioria dos casos, é bem diferente do nosso “eu” de verdade.
É assim desde que o trabalho é trabalho. De “dress code” à postura e vocabulário, todo mundo sabe que não vai agir na sala de reunião como age na mesa do bar.
Mas aí entram as redes sociais e a sua possibilidade infinita de filtrar, fingir, inventar e manipular, e essa lógica é elevada à décima potência - ao mesmo tempo em que é recompensada com likes e engajamento.
Todo mundo quer parecer mais profissional, mais especialista, mais influente, mais competente.. E o resultado é um scroll sem fim de “finge que é verdade que eu finjo que acredito”.
Mas e se o oposto do nosso eu mais autêntico não precisasse ser um “eu-corporativo” sem qualquer personalidade?
E se a gente vivesse num mundo em que as pessoas podem ser elas mesmas no ambiente de trabalho?
Em que nossos gostos e personalidades são capazes de somar ao que fazemos profissionalmente?
Em que ninguém precisa inventar história ou romantizar o cotidiano pra provar algo para o outro?
Porque não, ao contrário da primeira frase desse texto, não existem dois tipos de pessoa no LinkedIn ou onde quer que seja. Existe uma pessoa só.
E é a liberdade para sermos cada vez mais “inteiros” em todos os ambientes (reais ou virtuais), que vai mudar as coisas.
Mudar a cultura das empresas, mudar os produtos e projetos que colocamos no mundo, e mudar também a qualidade da sua timeline do LinkedIn.
A edição de hoje é um oferecimento da Caju: uma empresa de tecnologia fruto do empreendedorismo brasileiro para aqueles que enxergam pessoas por trás dos seus colaboradores. Eles oferecem produtos mais flexíveis e inovadores, que transformam as interações e relações entre pessoas e empresas.
O propósito da Caju é dar mais sabor pra quem quer viver a vida corporativa, oferecendo flexibilidade para que cada um possa aproveitar seus benefícios como preferir.
Com muita cor e muito carisma, a marca vem construindo um ecossistema ganha-ganha no mercado corporativo: bom pro RH, bom para o colaborador - bom pra Caju :)
⭐ Momento de Inspiração
“Aaah, porque no B2B a marca precisa ser mais séria”… Será?
O novo posicionamento e todo o branding da Caju querem provar que não. Do nome - simples e simpático - até todas as associações em volta dele, a marca quer ser corporativa e tech, sim, mas sem perder o borogodó.
Isso se traduz na sua linguagem (cajueiro, cajuína, cajuenses..), nas cores vivas e quentes, no seu mascote (o Juca!), e chega até a tagline - bom pra Caju.
Um grande exemplo de que uma marca B2B também pode ser amada, interativa, divertida - e de que uma marca tech pode ser também super brasileira.
Leia tudo sobre o case aqui.
Troca de abas
A Rússia, a Ucrânia, as marcas e a internet. Para entender um pouco melhor esse aspecto da guerra (para todos os outros, busque fontes confiáveis), algumas referências:
Do Trendwatching, “Six ways brands are supporting Ukraine”
Do The Guardian, “The first TikTok war: how are influencers in Russia and Ukraine responding?”
Do G1, “As empresas que deixaram a Rússia depois do início da guerra”
O perfil da @valerisssh no TikTok, uma jovem que vem mostrando o dia a dia num abrigo anti-bombas na Ucrânia
Essa montagem que dá visibilidade da quantidade e variedade de marcas que têm deixado a Rússia:
O grande encontro. Três das minhas maiores referências profissionais se encontraram no mesmo podcast, para falar de tecnologia, sociedade e, claro, vulnerabilidade:
Influenciadora de Excel. Em pleno 2022 e no auge do TikTok, essa moça fatura milhões de dólares e tem milhões de views ensinando as pessoas a usar o Excel. A entrevista em que ela explica sua trajetória e processo criativo é muito legal.
O que as mulheres querem. Nesse dia da mulher, a AMARO entendeu direitinho a tarefa, e transformou alguns dos nossos desejos reais em peças de roupa estilosas - que as clientes ganharam de presente ao visitar a loja. Ótimo case em uma data que ainda sofre com clichês.
👩🏻💻 Dica da Bia
Assine mulheres
Minha contribuição para esse 8 de março foi reunir uma lista de newsletters escrita por mulheres, para que cada vez mais caixas de entrada tenham a curadoria, inspiração e o olhar de colegas que fazem trabalhos brilhantes em diferentes temas.
Te convido a conferir tanto as minhas sugestões, quanto as diversas outras que surgiram a partir desse movimento. Tanto no Twitter quanto no Instagram :)
obrigada por ler até o final, e não esqueça de compartilhar :)
👩🏻💻 curadoria e textos por Beatriz Guarezi. estrategista de marcas, curadora de conteúdo e escritora de e-mails.
📚 se você está em busca da próxima leitura, confira a Biblioteca Bits to Brands, com indicações de livros em desenvolvimento pessoal, ficção, marketing e tecnologia.
Resisto ao LinkedIn ! Certo ranço mesmo!
Adorei o texto!!! Acredito que as redes sociais (falando das corporativas) tiveram uma forte influência no marketing pessoal. Na verdade, acredito que essas redes "forçaram" as pessoas a trabalharem o seu próprio marketing. A linha tênue está entre ser verdadeiro (escrever realmente o que se é e o que se faz, mas talvez com outras palavras) e querer parecer ser o que não é, querer "aparecer", se sobressair, apenas para impressionar e conseguir likes e engajamentos.
Outro ponto também, e aí acho super delicado e tenho receio, é que as pessoas podem acabar se sentindo com menos habilidades do que outras (por escrever de forma simplificada), o que não é real!!! Mas, é isso.. muito bom!
Ah, e eu super adoro a Caju!! Chamo o meu de Cajuzinho, hehehe. :)