Tempo de leitura: 4 minutos
Para quem chegou há pouco tempo, uma edição pocket é aquela que vem sem uma tendência principal, mas com a curadoria bem recheada para compensar. Ela é um ótimo recurso para essa criadora de conteúdo marcar presença na sua caixa de entrada e falar sobre os assuntos da semana, mesmo quando falta tempo de concluir um artigo completo.
Aliás, cinco edições depois, tenho sentido que as novas seções têm me ajudado a entregar mais conteúdo, de forma mais ágil e objetiva. Me conta o que você tem achado?
-Beatriz
PS: para falar direto comigo, use o botão “responder”, ou escreva para beatriz@bitstobrands.com :)
Momento de Inspiração
Roupas da Hyundai. Sim, a do HB20. Em uma coleção dedicada à sustentabilidade, a montadora convidou seis estilistas para criar peças a partir de materiais descartados de carros, como couro, vidro e airbags. Ações como essa não resolvem o problema imenso que é o impacto ambiental da indústria automobilística e da moda, mas materializam um futuro possível (e necessário) em que recursos são aproveitados ao máximo.
Caixa de Perguntas
(deixe aqui neste link sua pergunta sobre construção de marca, uma tendência recente, sobre newsletter ou estratégia de conteúdo, que toda semana uma delas será respondida)
Por que você mudou pro Substack? Não tem medo de deixar seu conteúdo nas mãos de um só grande player, como o Spotify quer fazer com os podcasts?
O MailChimp é uma plataforma ótima, mas de uns meses para cá o valor de 80 dólares mensais (e subindo) estava pesando muito. Cada novo assinante era uma alegria, mas também uma pequena ansiedade.
Comecei a analisar opções gratuitas, e aí me deparei com o Substack. O que me fez escolher essa plataforma foram os recursos de interação, e o fato de cada edição se tornar quase um blog post na plataforma. Construção de comunidade é meu foco para este projeto nos próximos tempos, e achei que o Substack pode contribuir no processo.
Quanto à centralização do conteúdo, acho que a newsletter é um pouco diferente do podcast nesse sentido, pois você não precisa vir até o Substack - eu continuo chegando na sua caixa de entrada. A plataforma que eu uso para disparar os meus e-mails é, em boa parte, indiferente para quem assina.
Vocês confiam em mim para fazer uso responsável dos seus dados e entregar conteúdo de qualidade, e eu confio em uma plataforma que me permita fazer isso dentro dos meus recursos. Nesse contexto, me sinto livre para testar diferentes possibilidades e migrar quando achar que os benefícios compensam o esforço.
Sobre o Spotify e a relação com os produtores de conteúdo, ainda não tenho opinião formada, pois acompanho pouco o universo dos podcasts. Por aqui, vocês estão mais para o lado de que esse movimento é uma monopolização tóxica do conteúdo, ou uma valorização bem-vinda aos criadores? Adoraria trocar sobre isso nos comentários.
O que ler/assistir/conferir
Mais de 400 serviços de streaming tem “Plus” no nome. E assim nasce um sinônimo de categoria. Se quem ditou a tendência foi a Disney+ ou a Apple TV+, o ponto é que centenas de outros serviços seguiram. E agora, apesar do sufixo não trazer qualquer diferenciação, ele ajuda a posicionar o serviço na cabeça das pessoas. Se não pode vencê-los, junte-se a eles.
Os truques de UX do Tiktok. Num infográfico ilustrado e extremamente didático, como é a experiência de chegar no aplicativo pela primeira vez. Tem muito de genial, mas muito de criação de vício também.. Ao que tudo indica, o TikTok não vai escapar de uma próxima edição de “O Dilema das Redes".
A nova fronteira das pessoas virtuais. No nosso relatório de tendências 2020, falamos sobre como será cada vez menos necessário ser uma pessoa de verdade para ser uma personalidade que interage, diverte e vende (muito) na internet. Mesmo assim, eu achava que para compor, cantar, performar e ter músicas nas paradas da Billboard precisava ser uma pessoa de verdade - mas uma mistura de K-pop e League of Legends está mostrando que não mais.
A liderança na corrida pelo seu Pix. Foi divulgada a quantidade de chaves Pix cadastradas até agora, e a instituição que as cadastrou. O pódio é digital: Nubank (8 milhões), Mercado Pago (4,7 milhões) e PagSeguro (4,3 milhões). Para referência, Banco do Brasil, Santander e Itaú juntos não alcançam o Nubank. Seria a virada de mesa definitiva nos serviços financeiros?
O que o iPhone 12 não tem. Essa semana, a Apple anunciou quatro novos modelos de iPhone, além do novo HomePod. Mas o assunto não foi o que ela mostrou, e sim o que vai sumir da caixa a partir de agora: carregadores e fones de ouvido.
O que vai acontecer: os novos modelos de iPhone acompanharão um cabo USB-C, mas sem adaptador de tomada. E nada de fone de ouvido.
A justificativa oficial: reduzir as emissões de carbono envolvidas na fabricação e transporte dos iPhones. Segundo a Apple, esses dois itens a menos deixarão a caixa menor, o que permite que um container carregue 70% mais unidades. Essa decisão pode evitar uma emissão de carbono equivalente a 450,000 veículos a menos nas estradas.
(Não foram incluídos nesta equação os cálculos das emissões de carbono adicionais, conforme as pessoas compram cabos e adaptadores que são embalados e transportados à parte..)
Sobre esse argumento em específico, é importante a reflexão da Cristal Muniz sobre outras ações da empresa que poderiam reduzir o seu impacto ambiental de forma mais efetiva:
E sobre as reações de forma geral, melhor do que contar, é mostrar um pouco do que circulou pelo Twitter desde o anúncio. Ao melhor estilo PT-BR de encarar os fatos: memes.
Manda jobs!
(se você tem vagas abertas e quer atrair gente boa e sempre ligada em novidades, pode mandar em beatriz@bitstobrands.com)
Todas as vagas que já chegaram até aqui estão reunidas neste link, e hoje temos duas novas vagas para quem quer trabalhar com tecnologia:
Tem uma vaga de estágio em pré-vendas (SDR) na startup Inside the Box (link para se inscrever), e uma vaga de analista de marketing na Alterdata (link para se inscrever).
A vaga divulgada semana passada já foi preenchida. Foi um match perfeito entre o que a empresa precisava e o momento da pessoa, e saber que a Bits facilitou isso me alegra demais! Espero poder continuar fazendo muitas pontes por aqui!
obrigada por ler até o final!
deixa um comentário contando o que mais gostou na edição de hoje? :)
👩🏻💻 curadoria e textos por Beatriz Guarezi. estrategista de marcas, curadora de conteúdo e escritora de e-mails.
📩 essa é uma newsletter semanal sobre tendências de tecnologia e comportamento para marcas. se você aproveitou essa edição e ainda não assina, receba por e-mail:
Oi! Achei legal esta opção de comentário. Já existia antes? Não tinha reparado...
Oi Bia! Comecei a mexer com podcast (criando o meu próprio) e realmente o Spotify mexe muito com a podosfera. A ferramenta em si não é ideal para ouvir, é confuso e acaba misturando com músicas e afins. Fora que cria-se esse monópolio e essa centralização para que certos podcasts se tornem "originais" da marca em troca de mais visibilidade, mas que não garantem perpetuidade que ferramentas mais comuns (google ou apple podcast, pocket casts e afins) em tese, entregam.
Ainda estou dividido qual o melhor caminho a seguir o branding da minha marca, mas é fato que o ouvinte que se considera dessa podosfera mais em comunidade, tem sofrido na mão do Spotify.