Bits to Brands #39 | A primeira loja inteligente da América Latina
Uma loja inteligente para chamar de nossa
Uma loja sem caixas. Sem filas. Sem atendentes. O tipo de futurismo que a gente achava que era só para Amazon, agora, no Brasil.
A Zaitt já tinha uma unidade em Vitória, e agora abriu sua primeira loja em São Paulo - que eu fui pessoalmente conferir, e passar pela experiência de entrar em uma loja, pegar algo e ir pra saída.
Foi estranho? Foi. Mas também foi impecável no quesito tecnologia.
Do mesmo jeito que expliquei tudinho sobre a Yellow quando ela chegou (quem já tava por aqui levanta a mão!), agora fui explorar mais essa inovação. Com contexto e referências, como sempre :)
Artigo completo está no Medium - para ler, bater palminhas e compartilhar com todo mundo que ainda não está por dentro do futuro do varejo. Porque nós, claro, já estamos.
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Essa imagem de um patinete elétrico estacionado em frente a uma loja inteligente é muito 2025, né? Tirando que é da semana passada mesmo :)
- Beatriz
~ somos quase MIL PESSOAS. MIL! ~
sabem quando eu ia imaginar um negócio desses? nunca. mas agora tá quase.
se esse conteúdo já te ajudou ou inspirou alguma vez, queria te pedir para indicar a Bits to Brands para alguém essa semana.
que aí a gente bate mais essa meta, e essa curadoria feita com tanto cuidado ganha um pouco mais de alcance e relevância. e todo mundo ganha uma edição comemorativa <3
Os melhores links da semana
O que tem na minha primeira tela
Como parte do projeto No Corre, da Luiza Terpins, tirei um print da tela inicial do meu celular e falei um pouco sobre cada aplicativo que me ajuda no dia a dia. Aproveitem as dicas :)
Disney+ is coming
Quando o branding é bom, 6 segundos bastam. O teaser do Disney+ (além das informações disponibilizadas, como preço e data de lançamento) foram o suficiente pra abalar muita gente - e também a Netflix. Tô fazendo pipoca.
O Brazil Digital Report
Estudo da McKinsey com a Brazil at Sillicon Valley lançado semana passada. Um bom apanhado de dados sobre o comportamento digital do brasileiro - perfil, sites que acessa, e representatividade em aplicativos como Netflix, Youtube e Waze.
Anúncios adaptados para voz
Como medir o retorno de um anúncio falado, se não tem clique? Esses anúncios interativos que estão sendo testados agora querem resolver isso fazendo perguntas. Ao invés de "um evento perto de você", é "você quer saber o preço desses ingressos?". Mais um passo na direção do so-called futuro do consumo.
Por favor, leia esse artigo
e repense o uso de Uber ou Airbnb como exemplos de 'economia compartilhada'. Eles foram disruptivos, sim, mas economia compartilhada é outra coisa. O artigo explica exatamente o que é cada coisa - e os problemas com o modelo.
Alexa na escuta
A bomba da semana foi a reportagem da Bloomberg sobre os "listeners" da Amazon.
São profissionais cujo trabalho consiste em escutar e transcrever trechos de diálogos entre usuários e a Alexa, e a partir deles, "educar" a inteligência, identificando padrões ou indicando as respostas ideais em certas situações.
Em sua defesa, a Amazon avisa nos termos de privacidade que as interações podem ser utilizadas para desenvolver a inteligência da plataforma. O que pegou todo mundo de surpresa foi descobrir que tem, literalmente, gente ouvindo as suas conversas.
(Vale frisar que os diálogos só são gravados a partir do momento em que o usuário ativa o smart speaker, chamando "Alexa". Pelo menos, que a gente saiba.)
Mesmo assim, é complicado termos que encarar que muito do machine learning ainda é apoiado por pessoas, e que a grandessíssima maioria dos milhões de donos desses devices não pensa que estão expondo seus dados (e a sua vida) para uma empresa e seus funcionários.
No SXSW desse ano, Roger McNamee falou sobre como no caso do Facebook "já eram 7 bilhões de usuários quando os problemas com o seu modelo começarem a aparecer". O quão disseminados estarão os smart speakers quando pararmos para encarar as suas potenciais falhas?